O COMÉRCIO DO ÓLEO DE COPAÍBA NO RIO GURUPI (FRONTEIRA PARÁ- MARANHÃO, 1852-1873)

Talita Almeida do Rosário
Graduada em Licenciatura-História pela Universidade Federal do Pará, Campus Ananindeua. Orientadora:
Profa, Dra. Sueny Diana Oliveira de Souza, docente do Campus Ananindeua-Universidade Federal do Pará.

Resumo:

Esse trabalho compreende, entre 1852 a 1873, o processo de extração e venda do óleo de copaíba na fronteira Pará-Maranhão, demarcada no rio Gurupi; analisando as ações, interesses e as relações entre si dos sujeitos envolvidos. Constata-se, conforme o cruzamento de fontes, uma disputa pelo comércio da copaíba entre indígenas, regatões e autoridades maranhenses.

Palavra-chave: fronteira, Pará-Maranhão, copaíba, comércio.



Comentários

  1. Olá Talita,

    Achei muito interessante o seu texto por constatar o comércio do óleo da copaíba e o seu destaque em meados do XIX na fronteira do Pará e Maranhão, tendo em vista não se ter muitos trabalhos sobre o comércio do óleo de copaíba, mas focados nas "drogas do sertão" como um todo e no cacau que foi um produto de grande destaque no período colonial. Gostaria de saber se você tem conhecimento de outras localidades no Pará ou no Maranhão que se destacaram também no comércio do óleo da copaíba ou se esse comércio foi uma peculiaridade do Rio Gurupi durante esse período?

    Agradeço pela atenção.

    Alice Maria Teixeira McDaniel

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    Respostas
    1. Oi, Alice! Agradeço a leitura do meu trabalho. Sabemos que os documentos oficiais são seleções com base no que o Estado via como necessidade de solucionar ou destacar para quaisquer usos. O Gurupi estava na condição de terra recentemente anexada ao Maranhão, o movimento era de mapear o que havia de mais lucrativo ali para poder usufruir ao máximo daquelas florestas, principalmente quando era notável uma forte presença indígena. Porém, não encontro o mesmo esforço das autoridades para outras partes do Maranhão, o que não exclui a possibilidade de ter copaibeiras e um comércio. O que vejo nas minhas fontes é a procura de goma elástica na tentativa de se igualar ao Pará. Por outro lado, no Pará, encontrei o comércio de drogas do sertão, incluindo a copaíba, feito pelos indígenas no livro "Nem Vieira, nem Pombal" de Márcio Couto, abordando um debate que eu trago sobre identidade e civilização dos indigenas. Fora isso, não encontrei algo específico e nem no século XIX.

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    2. Muito grata pela resposta. Que a sua pesquisa continue prosperando!

      Alice.

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