IEMANJÁ NA VILA MIRIM: A HISTÓRIA DE UM BAIRRO E SUA RELAÇÃO COM A UMBANDA

Flavio Guilherme Vasconcelos Cardoso da Silva
Graduado em História e Pedagogia pela Universidade Metropolitana de Santos/UNIMES, Santos/SP. flavio2000guilherme@gmail.com

Tathianni Cristini da Silva
Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo/USP. Professora nos cursos de História e Pedagogia da Universidade Metropolitana de Santos/UNIMES, Santos/SP. 
tathianni.silva@unimes.br


Resumo

A pesquisa a seguir busca entender as relações da estátua de Iemanjá no bairro Vila Mirim no município de Praia Grande, litoral de São Paulo, com seus moradores, visando construir sua identidade e história local, por meio de um patrimônio histórico. Para isso optou-se pela utilização da metodologia da história oral, que se mostrou uma eficiente fonte de pesquisa devido a uma emancipação recente do município e a ausência de fontes escritas.

Palavras-chave: Iemanjá; Umbanda; Praia Grande; Estátua.


Comentários

  1. Ótimo conteúdo, o respeito pela religião, a métodos gostei muito, parabéns aos envolvidos.
    Ana Caroline Carvalho de Sousa

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    1. Olá, Ana Caroline. Obrigada pelas gentis palavras. Este texto é parte do meu Trabalho de Conclusão de Curso em História. Eu sigo pesquisando o tema, agora voltado para área de inclusão escolar. Flávio Guilherme Vasconcelos Cardoso da Silva

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  2. Bom dia Flavio e Tathianni, trabalho excelente. Sou umbandista e é incrível ver a religião dentro de trabalhos históricos, tema muito interessante. Gostaria de saber se a criação das estátuas ou outros monumentos da umbanda tem efeito político além do cultural, como ocorreu com a Igreja Católica que sempre exerceu forte poder social, político, econômico e social. Desde ja agradeço.
    Paola Piantoni, aluna de História na Universidade Cruzeiro do Sul.

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    1. Bom dia, Paola Piantoni, agradecemos pela sua contribuição. E com relação à influência política e econômica é presente um exemplo é o próprio bairro em que à estátua de iemanjá está localizada a Vila Mirim, o nome do bairro é em homenagem a entidade Caboclo Mirim, assim como foi possível identificar uma influência econômica pois com a realização da festividade em Praia Grande atraí um Turismo religioso dos praticantes que ficavam na Cidade para realizar os devidos ritos e por consequência movimentando a atividade econômica, que fez com que a cidade precisa-se se adaptar para conseguiu atender a demanda desse público.

      Flávio Guilherme Vasconcelos Cardoso da Silva

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  3. Primeiramente queria parabenizar pelo trabalho! Muito interessante o assunto e principalmente a abordagem a partir da metodologia da História oral. Bom, gostaria de perguntar em relação a população local não umbandistas, houve alguma percepção em relação a uma melhor aceitação da religião de matriz africana comparada a outras regiões por conta da cultura local?
    Desde já, super agradeço!
    Tatiane de Medeiros Miranda, mestranda da UFRRJ.

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    1. Olá, Tatiane de Medeiros Miranda, agradeço pelo comentário. Em relação aos não umbandistas e até ateus, foi possível identificar uma aceitação pois apesar da estátua não ter um significado pra o entrevista, ela tinha para pessoas próximas ao seu convívio social, por conta disso tornando-se importante para ele, outro ponto importante foi o período, pois quando a festividade passou a ser realizada em Praia Grande o município era recém emancipado de São Vicente, por conta disso a festividade e tradições de Matriz africana se desenvolveram junto com a cidade o que gerou uma aceitação orgânica.

      Flávio Guilherme Vasconcelos Cardoso da Silva

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