GÊNERO E SUBJETIVAÇÃO: UMA ANÁLISE PÓS-MODERNA

Nikolas Corrent
Doutorando em História pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Mestre em História pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Graduado em História pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), Ciências Sociais pela Faculdade Guarapuava (FG), Filosofia pelo Centro Universitário de Araras Dr. Edmundo Ulson (Unar) e Pedagogia pelo Centro Universitário Internacional (Uninter). Especialista em Docência do Ensino Superior e Educação a Distância com Ênfase na Formação de Tutores pela Faculdade São Braz/Unina (FSB); Gestão da Educação do Campo pela Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras (Facel); Educação Especial e Inclusiva, Metodologia do Ensino de Filosofia e Sociologia e Ensino Religioso pela Faculdade de Educação São Luís (FESL). Membro do grupo de Estudos em História Cultural da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Professor da Educação Básica na rede pública e particular. Pesquisador na área de História, atuando nos seguintes temas: Cultura, Gênero, História Oral, Identidade, Imigração e Memória.


Resumo:
o presente artigo discute o conceito de gênero e a sua relação com a construção da subjetivação. Parte-se do pressuposto de que para a pós- modernidade, embora gênero e subjetivação sejam reiterações da norma sexual, compreende-se a subjetivação enquanto resistência, singularidade e produção de diferença.




Comentários

  1. Olá, Nikolas, parabéns pelo texto bem fundamentado.
    O seu trabalho nos ajuda a pensar sobre o conceito de gênero e de que forma a construção da subjetividade está relacionada à inúmeros fatores, como a cultura, valores, etc. Diante disso, gostaria que você comentasse sobre a construção do estereótipo da fragilidade feminina. De que forma isso impacta, ainda nos dias atuais, na pauta de luta das mulheres?
    Sucesso na sua pesquisa!
    José Rodrigo de Araújo Silva

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    1. Bom dia! Muito obrigado pelo questionamento e considerações. Os estereótipos de gênero são condicionados pela sociedade, onde a figura feminina era vista como um ser marginalizado e submisso. Este condicionamento ocasionado pelas reproduções sociais, que atribuía papéis e padrões ao gênero feminino. Acredito que os estudos e reflexões de gênero têm um poder de transformação social muito grande, além da luta dos movimentos feministas que visam essa desconstrução. Outra questão é a importância que a Educação possui dentro desse contexto, pois através dela conseguiremos instruir crianças e adolescentes, os quais terão outros olhares e considerações sobre o tema.

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  3. Olá Nikolas. Achei sua pesquisa historiográfica muito pertinente. Gostaria de saber se você acredita que o advento e a difusão massiva do movimento feminista foi o suficiente para libertar as mulheres das ideias subjetivas masculinas, e o que poderia ser feito para que as mulheres possam se libertar em definitivo dessas amarras culturais do patriarcalismo.

    MARIA CRISTINA HASS ZANONI

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    1. Boa noite, Maria Cristina. Obrigado pelos elogios!

      Uma das ideias centrais do movimento feminista é a desnaturalização do ser mulher. A mulher, nos discursos feministas, é a que luta para ser vista como um sujeito com desejos e voz na sociedade machista/patriarcal que tenta silenciá-la a todo momento. Penso eu que liberação definitiva não exista, pois os feminismos são movimentos constantes em nossa sociedade, independentemente de qual seja sua minoria, não havendo uma "receita" de como acabar com o patriarcado. Acredito que pensando na educação, no debate sobre a temática, teremos grandes avanços.

      Até breve!
      Respondido por: Nikolas Corrent

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