A AUSÊNCIA DE PROTAGONISMO NEGRO E INDÍGENA NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA NA CONTEMPORANEIDADE

Marcos José Soares de Sousa
Mestre em Ensino de História - UEM/PR; Especialista em Educação do campo – UEMA; Especialista em
Tutoria e Metodologia EaD – SEC; Licenciado em História - CESC/UEMA. Professor do Ensino Fundamental em Codó e Coelho Neto/MA. Membro do NEABI – Umirim/IFCE

Resumo:

O presente trabalho visa analisar e discutir o papel da sociedade e da escola na implementação do protagonismo negro e indígena no Brasil em todos os segmentos alertando para o silenciamento e invisibilidade imputada a esses grupos.

Palavras-chave: Protagonismo; Lei 11.645/2008; Educação; História.



Comentários

  1. Primeiramente, parabéns pelo artigo!
    É muito importante reconhecer e valorizar nossas raízes africanas e indígenas. Também, é necessário promover o conhecimento da pluralidade dos pontos de vista existentes, mudando o olhar totalmente eurocêntrico que por muitas vezes ainda se faz presente no ensino tradicional de história.
    Gostaria de saber quais são as suas sugestões para mudar essa situação? Quais propostas podem ser implementadas e como podem ser trabalhadas em sala de aula?

    Mauren Gabriele Bitencourt Ventura

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Mauren obrigado pela leitura do artigo. Sobre as propostas para um olhar menos brancocentrico na narrativa eu acredito que trazer o protagonismo negro e indígena e dos grupos silenciados no decorrer da historia para sala de aula com um viés protagonista possa ajudar. O questionamento sobre como esses grupos aparecem no livro didático pode ser um ponto de partida excelente.

      Excluir
    2. Marcos José Soares de Sousa

      Excluir
  2. Parabéns pelo artigo, o tema é muito relevante! Você considera que a Lei de cotas para negros, pardos e indígenas pode repercutir positivamente nesse contexto de ausência de protagonismo negro e indígena no Brasil?

    Isabele Fogaça de Almeida

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado Isabele. As cotas repercutem positivamente pois trazem para as universidades o público que antes nao tinha acesso a ela e com isso surgem novos questionamentos sobre a invisibilidade desses grupos nos estudos acadêmicos o que amplia o leque de discussões sobre esses grupos na Hitória.

      Marcos José Soares de Sousa

      Excluir
  3. Marcos, artigo muito interessante e relevante para o momento atual – ausência de protagonismo negro e indígena na educação. Atual em virtude das interfases referentes ao pleito eleitoral deste ano e acesso ao ensino superior.
    Nessa esteira, no tocante aos “mecanismos que se apoiam na ideologia do Branqueamento” e relembrando o contexto político e social há época de oposição à instituição de políticas públicas inclusivas levou para processo de formulação e implantação de ações afirmativas. Pois o caso das cotas raciais no Brasil foi judicializado. O STF foi instado a se manifestar sobre a constitucionalidade das leis que instituíam reservas de vagas para afrodescendentes em concursos públicos e para o ingresso em universidades. O mais intrigante e lamentável é quem propôs essa ação de inconstitucionalidade foi um partido político – o DEM – de forma a deixar explícito o quão grave é o racismo estrutural no Brasil, ao tentar impedir o acesso ao conhecimento e a uma vida laboral digna. Felizmente, em ambos os casos o STF considerou constitucional as chamadas lei de quotas – Lei 12.990/20214.
    Assim, dentro do cenário político atual, como analisa os pontos positivos a partir da implantação da lei das quotas, quais ações políticas poderiam ser melhoras / ampliadas no âmbito social e ou político?
    Eder Rossato – doutorando em História (UEM/DHI/PPH)

    ResponderExcluir
  4. Obrigado Eder, acredito que a lei de cotas é um passo significativo para o protagonismo negro e indígena na pratica de pesquisa na academia, pois seu implemento amplia não só a participação de mais pessoas negras como aumenta o numero de trabalhos e pesquisas acadêmicas a partir do olhar desses grupos marginalizados.
    Marcos José Soares de Sousa

    ResponderExcluir
  5. Olá, Marcos José.

    Parabéns pelo trabalho.
    Gostaria de saber se você considera que os currículos das universidades são também responsáveis por perpetuar esse apagamento/distorção da História do povo negro e indígena ou se hoje os currículos das universidades já abordam a História do Brasil de forma mais crítica(em relação aos autores brancos que contribuíram para esse apagamento/distorção) e através de múltiplas perspectivas.

    Muito obrigada pela resposta.

    Fabiana Eulalia de Queiroz

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Fabiana acredito que as universidades por muito tempo contribuiu para esse apagamento do protagonismo negro e indígena devido a uma série de fatores.
      Marcos José Soares de Sousa

      Excluir
  6. Texto necessário.
    Como a escola pode estar trabalhando a representatividade indígena e representatividade negra ?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. A escola pode implementar um calendário voltado para o protagonismo negro e indígena.
      Marcos José Soares de Sousa

      Excluir

Postar um comentário